"Desafios do estudante a distância”, “novas formas de ensinar e aprender"Amigos, estou postando aqui um pequeno texto que fiz para uma atividade do curso de gradução em Formação Profissional que achei interessante compartilhar com todos deste blog. Segue...
As vezes fico a pensar - Para quem será os "desafios da EAD" que nos referimos? Alunos das antigas formas de ensino, das repetições de frases e do quadro verde ou negro, todos nós (maiores de 30 anos), somos exemplos vivos das mudanças que a educação vem sofrendo ao logo dos tempos, e como divisor de águas, podemos colocar o computador como personagem principal. Mas será que foi apenas o computador o agente modificador dessa história?
Ao logo da história, podemos ver diversas mudanças significativas na educação, desde a época dos gregos com suas aulas proclamadas ao ar livre, até os dias de hoje com as nossas aulas ... ao ar livre... através dos ipods, ipads e iphones da vida (na verdade qualquer celular mesmo, não precisa ser só o da Apple). A tecnologia ajudou muito realmente, a popularização dos computadores na década de 80 e todos os instrumentos informatizados (eletronicamente), desempenharam um papel importante no desenvolvimento da educação por inteira.
Mas o computador somente, não seria o suficiente para que pudéssemos conseguir este salto de qualidade em todos os níveis da educação. O estudo do comportamento humano e das técnicas de planejamentos gerenciais foram fundamentais para isso, na verdade, os novos profissionais da educação (e alguns das antigas), perceberam que realizando uma gestão de recursos técnicos e tecnológicos bem feita, seria possível ampliar os horizontes da educação atingindo uma população maior e garantindo níveis mínimos de qualidade.
A proposta de educação a distância é antiga, temos registros de 1728 com cursos por correspondência que eram publicados em um jornal da cidade de Boston, nos EUA. A Europa começa a atuar com EAD anos depois, e somente nos idos de 1930 é que esta metodologia de ensino começa a ser explorada em larga escala aqui no Brasil (LITTO, FORMIGA. Educação a Distância - Estado da Arte. SP, 2008).
Hoje em dia é comum encontrar instituições que incentivam os alunos, até mesmo nas turmas de base da escola, a estudar algum assunto em EAD, dinâmicas e que investem em tecnologias como computadores para o aluno, projetores e smart-boards. Assim, eles se familiarizam com as metodologias, visando minimizar os impactos nos anos do ensino superior, pós, mestrado.... Na verdade esses são os alunos que menos têm dificuldades com a tecnologia, os chamados "Geração Y" (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html).
Sendo assim, podemos afirmar que devido a nossa formação tradicional e dificuldades de mudança e quebra de paradigmas, nós (acima dos 30) somos os alunos que temos mais dificuldades com as novas tecnologias aplicadas à educação. Conhecer e fazer uso dessas tecnologias é fundamental para que possamos vencer qualquer obstáculo.
Deixo aqui, um link para um pequeno vídeo que gosto de passar para meus alunos, onde podemos perceber claramente o diferencial entre tecnologia e metodologia. A nova e a velha escola (http://www.youtube.com/watch?v=IJY-NIhdw_4).
Forte abraço!
